sábado, 15 de setembro de 2012

Mudança é isso: Os protestos de ontem e os protestos de hoje.

Quando se ouve falar que Chapadinha passou por uma profunda transformação política e econômica, algumas pessoas desdenham, acreditando que isso não passa de artimanhas de um grupo político, querendo desqualificar o outro.
Os mais jovens, filhos dos poucos que se beneficiaram da miséria de muitos em administrações passadas, acabam entrando na onda e fecham os olhos para a realidade, preferindo o mundo virtual, na esperança de que o pau que nasceu torto venha a endireitar-se um dia.
Quem acompanhou de perto as administrações de Chapadinha, de vinte e poucos anos para cá, viu e não quer ver de novo o “repeteco” da história.
Desnecessário enumerar os erros do passado, uma vez que todos estão cansados de ouvir falar. Acreditar ou não, são outros quinhentos.
Melhor do que falar, é mostrar as imagens que aos poucos foram se apagado da memória - tão fraca memória - de um povo acostumado ao sofrimento.
Antes, os chapadinhenses saíam às ruas em grande número pedindo apenas que o prefeito pagasse seus salários, pois as outras obrigações já nem eram tão interessantes, diante do quadro desolador em que os cidadãos viviam.
O sorteio para saber quem receberia salário e o atraso de nove meses afetavam a cidade como um todo. As fotos que ilustram este artigo, falam por si só.
Quando o povo resolveu romper com tais desmandos, tudo mudou. Salários em dia, cidade crescendo, investimentos chegando, protestos diminuindo e até mudando a finalidade.
Grupos de oposição tentavam, sem sucesso, mobilizar a sociedade, para participar de manifestações quase sempre por causas próprias e de cunho estritamente politiqueiro.
As pessoas já não se interessam mais em participar de manifestações desse tipo, pois  estão ocupadas, em seus postos de serviço e depois, têm que sair às lojas, para fazer compras tranquilamente e sem constrangimento, ou pagar suas obrigações, rigorosamente em dia, pois sabem que podem contar com seus vencimentos no dia programado, sem ter que fazer figa ou contar com o pé de coelho.
 
 
Fonte: Blog do William Fernandes

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