terça-feira, 13 de novembro de 2012

Clonagem de cartões é um dos crimes mais recorrentes no Maranhão


A clonagem de cartões bancários e de crédito tem sido um dos crimes com maior número de ocorrências no estado. Segundo a polícia é preciso prestar atenção em alguns detalhes que podem ajudar a identificar as armadilhas instaladas nos caixas eletrônicos e na internet.
 

Este ano a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) da Polícia Civil já prendeu várias quadrilhas relacionadas a este tipo de crime. Só na semana passada foram quatro prisões. Uma das quadrilhas agia na região metropolitana de São Luís e no Pará.
 

O delegado Breno Galdino, que trabalha diretamente no combate a crimes tecnológicos, defende uma legislação mais severa. Segundo ele, a reincidência neste tipo de crime no Maranhão é as instituições financeiras não costumam registrar ocorrências. “Temos poucas informações das agências bancárias, somente de vítimas, o que dificulta um pouco mais a localização dessas quadrilhas”, explicou.


Segundo a polícia, a grande dificuldade é que o cliente do banco ou o usuário do caixa eletrônico não consegue detectar com facilidade fraude e as quadrilhas se especializam a cada dia. Uma das peças apreendidas na região metropolitana estava em um caixa eletrônico do bairro Cohab. O equipamento continha duas câmeras fotográficas e registrava toda a movimentação do terminal, principalmente as informações contidas nos cartões dos clientes, como senhas por exemplo. Após colher todas estas informações eles cometiam os crimes.


Para evitar clonagem de cartões nos caixas eletrônicos ou através da internet, o delegado dá algumas dicas. “O principal é você manter o hábito de frequentar as instituições para fazer saques e outras transações e que já tenha o costume de ir nelas e sempre observar se não há um equipamento folgado, algo suspeito que leve a duvidar daquela máquina. Outro hábito é que no local onde você está digitando as senhas se realmente aparecem asteriscos e não números”, finalizou Galdino.

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